E aí, tudo joia?
5 - Castlevania
Pois é, virou ranking, então já que é assim, vou iniciar com Castlevania. A série é baseada nos jogos da Konami, e tem uma galera que começou a assistir por causa disso. Nessa animação, ambientada em um cenário medieval onde existem seres humanos e monstros e demônios, nós temos Trevor Belmont, cuja família era conhecida como a melhor na caça aos vampiros e criaturas da noite; Sypha Belnades, uma maga com poderosas magias elementais, e Alucard, o filho meio vampiro/meio humano do Conde Drácula.
Isso mesmo. O Conde Drácula.
Juntos, esses três aprontam altas
confusões e…
Na verdade eles precisam salvar a terra de Valáquia do exército de Drácula, que
está pistolaço porque a Igreja acusou injustamente sua esposa, a obstinada médica
Lisa, de bruxaria.
A série é muito boa. As cenas de ação são bem feitas, o roteiro é bom, e se você resolver assistir legendado, vai poder desfrutar do trabalho excelente de voz de todos os atores, em especial o Adetokumboh M’Cormack, dublador do “mestre de forja”/summoner Isaac, e de James Callis (eterno Gaius Baltar de Battlestar Galactica) que dá voz ao Alucard.
Eu joguei pouca coisa dessa franquia, só o Aria of Sorrow (para
Gameboy Advance) e o clássico Symphony of the Night (originalmente
lançado para o Playstation 1). Comecei a assistir por procurar outros trabalhos
de atores participantes da minha série de sci-fi favorita por definição, Battlestar
Galactica (remake de 2004, inclusive recomendo), e conforme citei acima,
James Callis interpreta um dos protagonistas na série da Netflix.
O que deixa uma mancha muito ruim nessa produção (ao menos pra mim), são
as acusações seríssimas e toda a polêmica envolvendo Warren Ellis, o principal
roteirista/criador do rolê.
Pq
shoras, Alucard?
4 – Naruto
Existe um porém: Dentro dele está selada a Raposa de Nove Caudas, um demônio poderosíssimo responsável pela destruição de sua vila, muitos anos atrás.
A primeira vez que assisti esse anime foi na TV aberta, no SBT. Era um episódio em que, como em quase todos os “desenhos de lutinha” japoneses, o protagonista estava levando uma surra homérica e aí plau, ele descobre um incrível novo poder (que agora vocês sabem de onde vem) para salvar seus amigos (o companheiro da equipe dele estava apanhando também).
Passei a acompanhar as aventuras do ninja laranja de Konoha (o lugar em que ele vive), mas o que realmente me fez virar fã do anime foi a hoje já lendária luta do Exame Chunin entre Rock Lee (um guri sem poder nenhum além de uma habilidade insana em artes marciais) Vs. Gaara (um moleque inicialmente diabólico e com um dos poderes mais apelões do anime). Sem brincadeira, é uma das tretas mais legais do desenho todo (ainda mais por todo o contexto entre os dois ninjas). Nas interwebs existe a também clássica montagem dessa luta ao som de Linkin Park, o que deixa tudo ainda mais hardcore.
Sim, eu tenho uma miniatura da Kurama, o tinhoso que habita dentro do Naruto. |
3 – Akira
O protagonista do filme, Kaneda, é o líder de uma gangue de motoqueiros e tem aquela rivalidade marota com outro cara do grupo, seu amigo/rival Tetsuo. E é justamente com esse maluco que a treta toda começa, quando depois de uma baguncinha envolvendo grupos rivais, corrida de motocicletas e uma criança estranha com cara de idoso, ele é capturado pelo Exército. Tetsuo então é submetido às experiências científicas bizarras e xablau!, descobre que tem poderes psíquicos! Os mesmos poderes que, utilizados por outra pessoa (Akira, cof, cof) trinta anos antes, destruíram a cidade de Tóquio.
A animação foi lançada em 1988, e já naquela época era considerada acima da média, e ainda hoje é assim. Reparem na qualidade da animação, em como tudo roda perfeitinho enquanto o filme se desenrola. Akira ditou tendência e graças a uma cena específica, é homenageado em outros diversos materiais. A cena clássica é essa aqui:
2 – Irmão do Jorel
- Inúmeras referências à cultura pop dos anos 90 e suas influências no Brasil: De Cavaleiros do Zodíaco até filmes de ação enlatados com os marombados que tanto conhecemos por aqui;
Batalha de rap entre Classius Clayton (um rapper dublado pelo Emicida) e a Vovó Juju (de longe minha personagem favorita);
Abacates;
Três patos intergalácticos que protegem as crianças, liderados pelo Gesonel, o mestre dos disfarces;
Programas de auditório com seus quadros absurdos e apelativos;
Críticas sociais através de um humor quase ingênuo (cof cof, Rambozo, cof cof Shostners&Shostners);
Personagens-sátiras, como Steve Magal, Rambozo, Roberto Perdigoto;
Lara;
A perigosa Lambada Brutal (você vai reconhecer na hora).
E
sim, o nome do Irmão do Jorel é um dos maiores mistérios do programa. Toda vez
que o guri vai dizer seu nome real, ele é interrompido por algo ou alguém.
Foi
muito, mas muito difícil decidir os dois primeiros lugares desse ranking. Irmão
do Jorel ficou em segundo, mas praticamente com um pé no primeiro lugar <3.
1 – Neon Genesis Evangelion
Vamos aos fatos: NGE é sobre um mundo todo ferrado. Aconteceu um evento chamado Segundo Impacto, causado por seres conhecidos como Anjos, e que exterminou grande parte da população mundial. Para sobreviver a um possível Terceiro Impacto, a ONU criou a NERV, uma organização militar que financiou e desenvolveu, entre outras coisas, os EVAs, ou Evangelions. Cada EVA é pilotado por uma criança (um pré-adolescente, vai), e sua função primária é combater os tais dos Anjos.
Pelo menos, é isso que o anime te faz pensar por um tempo.
Shinji tem um pai, Gendo, que é um tremendo sacana, é a pedido dele que o garoto chega à Neo-Tokio 3 (o pessoal gosta de explodir a capital do Japão né?) bem no meio do ataque de um dos Anjos. Gendo, que é o comandante da NERV, faz o que todo pai faria nessa situação: Manda o garoto entrar na droga do robô (sem saber pilotar, detalhe) pra ir tretar com a criatura.
AAAAAAAAAAAAAAAAAAA! |
E assim que o desenho estreou no catálogo da Netflix, maratonei outra vez :P
Importante ressaltar que NGE possui um filme que “termina” a história do anime: É o The End of Evangelion, também disponível na mesma plataforma. Existe também um reboot (cof, cof) da franquia, os “Rebuild of Evangelion”, mas eles não constam na Netflix.
Obs: Apesar de todos os diversos pontos positivos, a animação sofre com um dos estereótipos dos animes japoneses: Uma fetichização das mulheres, especialmente Ayanami e Asuka. Sério, reparem na forma como elas são desenhadas e me digam se não existe um exagero no mínimo estranho.
É isso. See you, space cowboy & cowgirl!
Acho que vou começar a assistir Irmão do Jorel.
ResponderExcluirExcelente escolha! Além de te fazer rir (muito), ainda vai te dar um quentinho no coração <3
ExcluirEu só trocaria Naruto por Avatar (Aang e Korra) e ainda botaria mais em cima. A lista tá muito boa hihihi
ResponderExcluirum ninja tentou passar despercebido, mas sei quem comentou kkkk
ExcluirOlha, eu gosto de Avatar (mais da Korra que do Aang, mas respeito o último mestre do ar), não inseri na lista porque, por algum motivo, A Lenda de Korra também tá no catálogo do Amazon Prime Video (vai entender), nesse post eu quis focar na Netflix. Mas é isso aí, obrigado pela leitura, desculpe a demora na resposta! ;)
ExcluirBtw, quem é o tal do ninja? Total boiei aqui :p
ExcluirA Netflix adicionou, há algum tempo, as animações do Estúdio Ghibli, são ótimos filmes para todas as idades! https://www.netflix.com/browse/genre/81227213
ResponderExcluirse o Éber recomenda, então vale a pena conferir ;)
ExcluirÉber, obrigado pela leitura e por comentar! Desculpe a demora. Então, Estúdio Ghibli merece um post só dele, aí resolvi nem inserir nessa lista. E sim, são filmes sensacionais e recomendadíssimos!
Excluirse o Éber recomenda
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